Veterinário aponta riscos do fumo passivo para os animais de estimação
Dia 29 de agosto é o dia nacional de combate ao fumo. A data tem como objetivo destacar a importância da luta pela diminuição ou pelo fim do uso do tabaco. Para o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place, a celebração também é útil para reforçar o debate sobre o fumo passivo, que tende a prejudicar não apenas as pessoas não fumantes, mas também os animais de estimação.
Assim como nós humanos, a exposição à fumaça do cigarro causa uma série de problemas de saúde para os Pets. Segundo Morais, cães e gatos que convivem com tutores tabagistas podem desenvolver doenças respiratórias, tais como asma, bronquites, broncopneumonia, cardiopatias, tumores nos pulmões e diminuição de capacidade respiratória. “É importante que o dono responsável evite fumar no mesmo ambiente onde o Pet costuma ficar e que o leve em uma clínica para fazer check-ups semestralmente”, explica o profissional.
Ainda segundo o especialista, as raças de menor porte têm uma tendência há um convívio mais próximo dos tutores e, por este motivo, ficam ainda mais expostas. Quem tem um bichinho em casa deve tomar muito cuidado, pois algumas das doenças causadas pelo tabaco são bastante silenciosas.
“O aparecimento de sintomas é a longo prazo e não tem exatamente um tempo específico determinado, mas, quanto maior tempo de exposição, mais acentuados serão. Podem se manifestar por meio de uma simples alergia ou até um câncer de pulmão”.
Para evitar problemas de saúde e promover uma convivência harmônica, as dicas são simples. “Se o tutor conseguir parar de fumar, ótimo. Se isso não for possível, a recomendação é, pelo menos, procurar uma área aberta com boa circulação de ar e evitar a proximidade do Pet”, finaliza Morais.
Sobre a Animal Place
Informações à imprensa
Fernanda Aparecida Schmeing é criadora e administradora do site Assessoria Animal, presta serviços de assessoria e consultoria em administração de haras, cria cães da raça Border Collie.