Zoonose pode ser transmitida para humanos e tem alto índice de mortalidade. Condições climáticas de agosto também podem favorecer a transmissão da doença
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Mês do Cachorro Louco – Agosto é considerado o mês de conscientização sobre a raiva, doença com praticamente 100% de letalidade. Diante dos riscos para a sociedade, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) alerta para a necessidade de controle e prevenção da zoonose, termo que se refere a uma doença que passa dos animais ao homem e vice-versa. De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde[1], de 2010 a 2020, foram registrados 38 casos de raiva humana. Desses casos, nove foram causados por cães, vinte por morcegos, quatro por primatas não humanos, quatro por felinos e em um deles não foi possível identificar o animal agressor.
Algumas atitudes como a vacinação, bloqueio de focos da doença e controle da população animal contribuem para evitar a contaminação. A infecção ocorre pelo contato da pele ou mucosas com a saliva do animal infectado, seja com mordida, lambida ou arranhão. A transmissão pode ser feita por cães, gatos, cavalos, porcos, vacas, bois, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos. “A prevenção é o aspecto principal em relação à raiva. Como é uma doença que ataca o sistema neurológico, existe uma dificuldade grande de tratar o infectado. Muitos animais até recebem eutanásia quando diagnosticados. Por isso, é extremamente importante que tutores levem os pets para a vacinação, assim como produtores rurais vacinem os seus animais. A recomendação é que seja realizada um reforço anual dessa vacina”, explica Luiz Monteiro, Coordenador Técnico Veterinário do Sindan.
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Agosto também é chamado de “mês do cachorro louco” porque as condições climáticas favorecem a entrada das fêmeas no cio. Isso faz com que os machos possam apresentar comportamentos agressivos para conseguir se acasalar, aumentando a possibilidade de mordidas e arranhões que podem transmitir a raiva. Os principais sintomas são mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, náuseas, entorpecimento irritabilidade e sensação de angústia.
“Em caso de suspeita, é preciso realizar o mais rápido possível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão. Depois, aplicar algum produto antisséptico. Isso irá diminuir o risco de infecção. Dependendo do caso, o tratamento pode ser feito com indução de coma profundo, uso de antivirais e outros medicamentos específicos. Mas a vacinação anual, tanto de pets, como animais de produção, é eficaz na prevenção da raiva animal, o que consequentemente previne também a raiva humana”, finaliza.
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Sobre o Sindan
Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor. Saiba mais no site do Sindan.
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Gilberto Vieira de Sousa é Jornalista (MTB 0079103/SP), Técnico em Sistemas de TV Digital, Fotografo Amador, Radioamador, idealizador e administrador dos sites GibaNet.com e cotajuridica.com.br, Redator no Programa Lira em Pauta, Editor da Revista Konect Brazil e do site Assessoria Animal