Meu pet foi envenenado por bicho peçonhento. E agora?

Especialista do Hospital Veterinário Taquaral traça orientações aos tutores de animais domésticos para quando acontecer esse tipo de acidente

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“A curiosidade matou o gato”. A frase tão conhecida se aplica também a cães, coelhos, porquinhos da índia e outros pets que fuçam os cantos, monte de folhagens secas, amontoados de objetos sem uso, mato, entre outros locais potenciais esconderijos de presas. Lugares com essas características são redutos de camuflagem para animais peçonhentos que, quando descobertos, atacam numa reação de autodefesa inoculando veneno nos seus predadores.
O Hospital Veterinário Taquaral (HVT) recebe sistematicamente animais de estimação vítimas desses casos. As picadas podem vir de cobras, aranhas ou escorpiões. “As serpentes possuem presas (dentes) que aspergem veneno, as aranhas injetam o veneno por estruturas chamadas quelíceras e os escorpiões usam o veneno armazenado no aguilhão, localizado na ponta da cauda, para o ataque”, explica Bruna Di Falco, especializada em animais silvestres e exóticos do HVT.
A veterinária alerta que esses acidentes podem acontecer em casa, no quintal, jardim ou durante o passeio na rua ou no parque. Por isso, é importante que os tutores saibam agir com prevenção. “Evite deixar que os pets se aproximem de locais como matas, construções e terrenos abandonados, lugares comumente usados como abrigos para os animais peçonhentos. Na residência, mantenha jardins e quintais limpos, a grama baixa, vede frestas em paredes, adapte tela nos ralos e não acumule entulhos. Esses cuidados evitam a atração de ratos e baratas, alimentos preferidos dos bichos venenosos”.

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Quanto mais dados sobre as características do bicho peçonhento o tutor passar para o veterinário, mais chances de o tratamento ser assertivo e ágil

Dicas de socorro

Bruna orienta que em caso de acidente ou de suspeita, o tutor deve imediatamente levar o pet ao médico veterinário. “Em hipótese alguma deve tentar espremer ou fazer toniquetes na tentativa de remover o veneno”, destaca.
De acordo com a especialista, quanto mais informações sobre as características do bicho peçonhento o tutor passar para o veterinário, mais chances de o tratamento ser assertivo e ágil, fatores essenciais para o bem-estar do animal de estimação.
Entre os sinais clínicos mais comuns apresentados pelos pets após a picada estão dor, inchaço, sensibilidade no local, alteração de comportamento e, às vezes, podem apresentar sangramentos.

Quando o ataque é de escorpião, os sintomas apresentados pelo animal podem ser dor intensa no local, vermelhidão, dificuldade respiratória, aumento no ritmo cardíaco e salivação.

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Bruna Di Falco: em caso de acidente ou de suspeita, o tutor deve imediatamente levar o pet ao médico veterinário

Conduta veterinária

Em casos de picada de serpente, é ministrado na vítima o Soro Antiofídico, fluidoterapia, e tratamento medicamentoso.
A doutora frisa que em acidentes com aranhas também é realizado tratamento medicamentoso para dor e há necrose no local da picada.
Bruna destaca que não há soro antiescorpiônico na medicina veterinária brasileira. Assim, trata-se o alivio dos sintomas com medicamentos para controle de dor.
Em todos os casos, o animal precisa ficar em observação.

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Médica veterinária Bruna Di Falco, especializada em animais silvestres e exóticos do HVT

Hospital Veterinário Taquaral – nova unidade

Endereço: Av. Heitor Penteado, 311, Taquaral (em frente ao portão 6 da Lagoa) — Campinas SP

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Cuidado com o seu pet: acidentes podem acontecer em casa, no quintal, jardim ou durante o passeio na rua ou no parque

Informações à imprensa

Jornalista Kátia Nunes

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