Considerado essencial em 2020, setor Pet registrou aumento no número de vagas, com destaque para os números de criadores de animais de estimação
São Paulo, agosto de 2021 – Cresceu o número de postos de trabalho no setor pet em 2020, mesmo com os desafios impostos pela pandemia. Os mais de 2,7 milhões de empregos representam um crescimento de 13% em relação aos números calculados pelo Instituto Pet Brasil em 2019, quando o número de vagas era de 2,4 milhões.
Os criadores representam cerca de 2,3 milhões de postos de trabalho. Varejo, 260 mil; serviço especializado 90 mil; e a indústria representa 63 mil vagas. De acordo com o IPB, esses dois últimos segmentos são indicadores importantes, porque representam as áreas com maior qualificação e formalização. Nesses dois segmentos o crescimento em relação a 2019 foi de 8% em média.
A entidade explica que foram categorizados como serviços especializados atividades que possuem registro no Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Nesse sentido, em 2020, o segmento em destaque contava com clínicas (64%), seguido por consultórios (23%), hospitais veterinários (9%) e pet shops (4%).
“É importante levar em conta que o setor pet obteve um reconhecimento no ano passado, ao ser considerado essencial para o comércio e para a sociedade brasileira. Por isso, as empresas seguiram os protocolos sanitários, e a população pôde adquirir os produtos que são importantes para saúde e bem-estar dos pets. Mas além disso, houve um maior interesse entre as famílias de adquirir ou adotar um animal, em um momento de tantas incertezas e angústias. Por isso, também, os criadores observaram números de crescimento. Toda essa movimentação apenas comprova como os pets são parte da família, e que essa relação entre humano e animal é benéfica para ambos”, comenta o presidente-executivo do Instituto Pet Brasil, Nelo Marraccini.
Empresas | Em 2020, a quantidade de empresas do setor pet brasileiro chegou a 272 mil estabelecimentos, sendo 62,1% de cadeias de distribuição, que são pontos de venda como pet shops, consultórios e clínicas veterinárias, agrolojas e o varejo de alimentos. O restante dos estabelecimentos é composto por Indústrias (0,2%) e Criadouros (38,6%).
Vale lembrar que, de acordo com dados do IPB divulgados mais cedo neste ano, o mercado pet brasileiro concluiu 2020 com um faturamento de R$ 40,8 bilhões. Pet shops de pequeno e médio porte (com até 19 funcionários) respondem a praticamente metade de toda a movimentação (48,4%, ou R$ 19,7 bilhões). Em seguida vêm as clínicas e hospitais veterinários, com 17,9%, ou R$ 7,3 bilhões. Levando em consideração todos os segmentos, o valor de fechamento do ano é 1,7% mais alto do que a última projeção divulgada, que contabilizava até o terceiro trimestre de 2020.
Os números mantêm o Brasil como um dos principais mercados pet do mundo. Até 2019, o Brasil oscilava entre terceira e quarta colocação no ranking de faturamento de vendas do setor pet no mundo, alternando de lugar com o Reino Unido. A queda para a sétima posição aconteceu em 2020 motivada pela alta do dólar, de cerca de 30% no último ano.
Sobre o Instituto Pet Brasil
O Instituto Pet Brasil (IPB) nasceu em 2013 para estimular o desenvolvimento do setor Pet, composto pelos pilares criação, produtos e serviços para animais de estimação. A entidade lidera projetos de fomento ao conhecimento, ao empreendedorismo e à inovação, com o objetivo de profissionalizar toda a cadeia pet. Nosso objetivo é construir um setor profissionalizado, e fortalecer a relação entre seres humanos e animais de estimação, que comprovadamente é benéfica para a saúde e o bem-estar de ambos.
O IPB disponibiliza informações relevantes para o setor, bem como promove a capacitação das empresas brasileiras, gerando mais competitividade e, com isso, serviços cada vez melhores para os nossos melhores amigos.
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Gilberto Vieira de Sousa é Jornalista (MTB 0079103/SP), Técnico em Sistemas de TV Digital, Fotografo Amador, Radioamador, idealizador e administrador dos sites GibaNet.com e cotajuridica.com.br, Redator no Programa Lira em Pauta, Editor da Revista Konect Brazil e do site Assessoria Animal